sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

De "My Blueberry Nights"



Ou, na brilhante tradução, "Um Beijo Roubado". Claro que é um filme com o Jude Law. Não poderia ser com outro ator. TINHA que ser com o Jude Law.

Bem, vamos lá: O filme é uma visão do "genial" diretor Wong Kar Wai sobre o amor, de várias maneiras, como o amor entre pai e filha, entre ex-marido e mulher. Daí, o que podemos perceber? CHATO. MUITO CHATO. Os primeiros 15 minutos, no mínimo, se ambientam num restaurante, com sobremesas variadas. Naturalmente, uma dessas "deliciosas" iguarias nada mais é do que uma "blueberry pie".  

Norah Jones (que, musicalmente, eu acho intolerável, já que meio disco dela dá uma vontade tremenda de se jogar do 9º andar  OU passar horas intermináveis bebendo água para purificar seu corpo) é Elizabeth, que terminou com o namorado e acaba passando noite conversando com o garoto de Manchester (ou Jude Law). 

Então, Beth decide sair de NY e vai para Memphis, e acaba arranjando uma profissão deveras interessantes: garçonete de uma lanchonete e garçonete de um bar. Um de dia e outro de noite. Mesmo assim, ela continua mandando cartas para Jeremy (adivinhem que é) e ele não consegue responder, não me lembro o motivo. O tédio me consumia como se eu fosse o último espectador daquele filme. E espero que eu tenho sido, de fato, o último.

Chatice vai, chatice vem, Lizzy conhece Arnie (David Strathairn), um bêbado divorciado da Sue Lynne (Rachel Weisz). Enfim, dá uma merda lá, o Arnie morre, a Sue some, todos felizes.

Nossa "querida" protagonista, então, continua sua jornada para o Oeste. Ó, o Oeste. No meio do caminho, acho que no Arkansas, surge Natalie Portman interpretando uma jogadora de poker que acaba pedindo as reservas monetárias da Norah Jones para apostar mais um pouco. Ela leva tudo, e tal, e elas juntas rumam para Las Vegas. Não me lembro dessa parte muito bem, devia estar em coma. Lembro-me da despedida delas, Natalie Portman num carro indo prum lado, Norah Jones pro outro.

Antes dos tão desejados créditos, Norah Jones VOLTA PRA NY E PARA O EXATO MESMO PONTO EM QUE COMEÇOU. Conversando com, argh, Jude Law e comendo torta. Ela dorme, ele beija ela, ela beija ele, pronto. É isso. Não, não tem mais nada. Ela sai pelos Estados Unidos, aprende meia dúzia de NADA e volta para o lugar do qual NUNCA DEVERIA TER SAÍDO.

95 minutos que nunca mais voltarão.
Quem quiser arriscar, leve uma cruz e água benta e uma virgem. Ou um controle remoto. Com pilha.

          

2 comentários:

Bruno Adnet Santos disse...

eu gosto de Norah Jones

vitória disse...

uahsuahsuahsuahsuahsuahs
ri muito dos comentários sobre a norah jones!