segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Do Gears of War


Wow! Retomando o blog agora com um propósito deliberadamente über nerd! Jude Law agora ficará em segundo plano, e priorizarei o que me vier em mente! Yeah!!! Já que Miguel abandonou a idéia (na verdade ele nunca realmente adotou), me encarregarei agora de atualizar essa bagaça.


Então, para triunfalmente retomar o blog, nada melhor que colocar a maior descoberta gamística dos últimos tempos. Diretamente do 360, o único, inigualável GEARS OF WAR.


Eu o joguei pela primeira vez antes de comprar meu XBOX, na casa de um amigo. E, cara, putz, que jogo viciante. Tudo bem que é difícil você começar a jogar, e tal, você fica morrendo de medo de tomar teco, enfim, nada normal.


Mas quando você começa...Ah...Você não consegue parar. É incrível o efeito desse jogo: é impossível jogar uma partida só. Os modos de multiplayer são variados e divertidos, especialmente o modo Horde, onde você deve sobreviver 50 ondas de inimigos. Tá, eu nunca sobrevivi, mas eu chego lá.
Não é só o multiplayer que é o suprasumo da diversão. O modo Campaign, também, evidentemente, é brilhante. Eu dei final no Gears of War 2, e estou jogando o primeiro agora. O enredo não é complexo. Na verdade, é bem simples: Existe uma raça de monstros esquisitos embaixo da terra do planeta Sera, e eles querem tomar a superfície. Ponto. Simples assim. Cabe a você impedir que os Locust tomem de assalto a porra toda.
Esse enredo dá corda pra UMA SÉRIE DE JOGOS BOA PRA CACETE!!! Os personagens são O CÚMULO DA RETROSSEXUALIDADE! Não tem UM VIADINHO! Todos no estilo "SOU PELUDO, FEDIDO, TENHO TERRA EMBAIXO DA UNHA MERMO!" Eu desafio você a encontrar um outro jogo que só tenha personagens do tamanho de um armário de mogno do século XIX e que se olhar no espelho acaba quebrando tamanho sua masculinidade. A testosterona come solta no jogo.
Eu estou tendo problemas para colocar as fotos dos personagens, assim que eu conseguir eu provo pra vocês que eles são cabulosamente irados.
Quem puder comprar esse(s) jogo(s), eu RECOMENDO. MUITO. Não é todo dia que você pode fazer de uma Shotgun um taco de golpe e trocar uma baioneta por uma motosserra.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Do The Office

 Eu nunca acompanhei muitas séries de TV. Só via alguns episódios aleatórios de uns seriados de comédia, nada além disso. Há uns dois anos atrás (acho), estava zapeando (verbo escroto) e acabei esbarrando no Universal Channel, entre 23:00 e 00:00 de uma quinta-feira. Quem conhece sabe do que estou falando.

 House. A meia hora de episódio me fez adorar a série. Foi instantâneo. Naturalmente, obsessivo e compulsivo que sou, comecei a pescar os episódios desde o piloto e, como esperava, me apaixonei pela série definitivamente. House all the way.

 Já que eu acompanhava uma série, e tudo mais, decidi procurar outras. Aluguei três temporadas de Friends nas férias de verão de 07/08, mas desisti de acompanhar por preguiça. A série tinha acabado mesmo, sabe, ela vai estar lá pra frente.
 
 Aluguei, então, Two and a Half Men. Todas as temporadas disponíveis. Adorei, eu acho sensacional. Pena que a 4ª e a 5ª temporadas não estão disponíveis (ainda).

 Aí que entra o título do tópico. Ouvi falar demais de The Office, e aproveitando essa minha onda de seriados, resolvi alugar a 1ª temporada. Um DVD só, 6 episódios, Steve Carrell...Não pode ser ruim.

 Vi o piloto. Não ri muito. Vi outros 3 episódios. Ri um pouco, mas ainda estranhava. Terminei a temporada na raça e pensei: "Não é algo que eu goooosto muito, mas vou tentar ver a 2ª temporada". Conclusão: Estou no último disco da 4ª e começando a baixar os episódios da 5ª.

 Sério! Eu acho que o estilo da série dificulta um pouco o "gostar logo de cara". Até acostumar com os depoimentos aleatórios, os momentos constrangedores do Michael Scott, é uma temporada. Mas depois disso é só alegria.

 Qualquer um que não acha as sacanagens que o Jim faz com o Dwight engraçadas, eu não considero humano. Como na vez em que ele fez o Dwight se bater com o telefone (colocando moedas dentro do telefone gradualmente até ele se acostumar com o peso e depois tirando todas de uma vez) ou quando ele colocou o grampeador dele dentro de gelatina.

 Os personagens são muito engraçados também. Vai aqui uma breve descrição e cargo que ocupa da cada um:

  Michael Scott
O chefe regional da filial de Scranton da pequena empresa de papel Dundler Mifflin. É impressionante a capacidade do Michael de ser INSUPORTÁVEL e causar a sensação de VERGONHA ALHEIA. Como, por exemplo, ele ficou com ciúmes de todo o pessoal do escritório no dia do aniversário, porque todos estavam dando atenção ao Kevin, pois ele tinha uma suspeita de câncer de pele. Além de ser extremamente rude e deselegante. Mas muito engraçado, normalmente.

  Jim Halpert
O vendedor que é apaixonado pela recepcionista. Essa relação dá corda pras 4 temporadas, pelo menos, entre idas e vindas. Mas o mais legal do Jim está na capacidade de sacanear o Dwight, como já disse acima. Sério, a maestria com que ele faz isso me motiva cada vez mais a sacanear o André. Eu espero um dia chegar no nível dele.

 Dwight K. Schrute
O melhor vendedor da filial de Scranton e que conseguiu vender mais resmas de papel num dia do que o site oficial da Dunder Mifflin. É meio difícil falar do Dwight. Ele seria descrito como um nerd que acredita em tudo, que tem um senso de justiça fora do comum e pela-saco número 1 do Michael Scott. Só vendo. De verdade. Ah, ele tem uma fazenda de beterrabas, um "bed & breakfast service" e mora com seu primo esquisito. E ele REALMENTE acredita em hobbits.

 Pam Beesly
A recepcionista que começa noiva de um dos caras do depósito (Roy). É a melhor amiga do Jim, e colabora em todas as peças que Jim prega no Dwight. Desenha e já até contribuiu para uma exposição. Não sei muito o que falar dela, acho que isso é o principal.

 Ryan Howard
O temporário que é tido como o queridinho do Michael. Ah, antes que eu me esqueça, é fundamental dizer que NINGUÉM TOLERA O MICHAEL. Ninguém. Então, se você é o queridinho dele, não pode ser bom. Ryan, enquanto vendedor, NUNCA fez uma venda. E acabou sendo transferido para um emprego superior na matriz, em NY. Pois é, this is life.

 Kevin Malone
Teoricamente, ele deveria entrar depois, mas eu choro de rir só de olhar pra cara dele, sem contar que ele fala de uma maneira MUITO engraçada. É um contador, e toca bateria numa banda cover de The Police chamada Scrantoncity, que depois vira Scrantoncity II (trocadilho com Synchronicity! Demorei horas pra entender!).

 Oscar
 O contador mexicano gay. Só.

 Angela
A chefe do comitê de festas. Chata, raivosa, cheia de ódio no coração. Gosta de gatos (teve um até a 4ª temporada, Sr.Sprinkles) e de calendários e pôsteres com crianças tocando saxofones e fingindo ser adultas. Além de ser muito religiosa. Se pega com o Dwight e com o Andy durante a série.

 Stanley
O vendedor de péssimo humor. É definido pelo Michael como "o negro engraçado do escritório", apesar de ser incrivelmente insuportável

 Phyllis
A vendedora gordinha que conhece Michael desde criança, que é casada com Bob Vance, "from Vance Refrigeration". Nada demais, além do fato que ela adora costurar.

 Andy Bernard
Um dos que sobrou depois da fusão da filial de Stanford com a de Scranton. É vendedor e consegue ser tão babaca quanto o Michael. Mesmo. 

 Karen Fillipelli
Outra que era de Stanford. Namorou Jim por um tempo, e tudo mais, mas o Jim ainda gostava da Pam (parece fofoca de Malhação, mas beleza) e ela foi promovida a gerente regional de outra filial que agora esqueci o nome...começa com U.

Jan Levinson
Ex-chefe e ex-mulher do Michael. Muitas histórias por trás desse vai e vem de relacionamentos. Nada muito interessante.
 
Kelly
A indiana INSUPORTÁVEL que só fofoca e fala rápido. Dá NERVOSO DEMAIS. Namorou o Ryan e não se conforma até hoje que ele tenha terminado com ela. Atua no atendimento ao consumidor. Ela é a Amy do "Virgem de 40 anos". 
 
Toby
Odiado por Michael por "não ser da família", já que ele é de Recursos Humanos (HR) e trabalha pra a matriz, não para a filial. "Não pertence nem a própria família", diz Michael, já que Toby é divorciado e não tem a guarda da filha.
 
Darryl
Cara negro do depósito que namora a Kelly.

Roy
Cara demitido depósito que era noivo da Pam. Demitido porque quase deu um SOCOMEGAFORTEDODRAGÃO na cara do Jim. Foi impedido pelo spray de pimenta do Dwight.


Enfim, é mais ou menos isso. Se tentarem ver, sério, não desistam na primeira temporada. Força!
É muito bom, de verdade.


Próximos alvos:
Prison Break e Lost....

sábado, 6 de dezembro de 2008

Do Rock Band

 Tudo começou com o Guitar Hero. Na verdade, tudo começou com a máquina no extinto Gameworks. Máquina essa localizada logo na boca da escada, em frente ao bar, logo depois da recepção onde você carregava seu cartão para se divertir pela tarde. Essa máquina tinha dois projetos de guitarra, com 3 botões coloridos (vermelho, verde, amarelo) cada, e uma alavanca que servia de "palheta/corda".O jogo consistia em apertar o botão na hora certa. E foi esse o primeiro contato que eu tive com um "instrumento de cordas", e esse contato alguns anos depois se tornaria num guitarrista/baixista. Eu digo "de cordas" porque eu tive aulas de bateria aos 8 anos, por uns 4 meses.

 Depois, sim, chegou o Guitar Hero. Isso, que fique claro, organizado pela minha cabeça, já que eu não vou procurar datas de lançamento, blá blá blá. A fórmula é genial: pegar uns 50 riffs famosos, colocar numa guitarrinha de 5 notas coloridas e em 4 níveis diferentes. Pronto. Sucesso na hora.

 Eu, particularmente, fiquei DESESPERADO pra comprar a guitarrinha, há uns dois anos atrás acho. Claro que não comprei. Roubei a cópia de um amigo que tinha comprado e fiquei jogando no controle. Só que quando colocavam a nota laranja, eu ficava PUTO, porque o "X" é meio longe dos "R1","R2","L1" e "L2".  Abandonei a esperança e fui jogar Shadow of Colossus, ou Winning Eleven.

 Janeiro de 2008: Eduardo (eu) descobre o lançamento do ROCK BAND. Sério, esse nome é impactante. ROCK BAND. CARA! É A SUA BANDA DE ROCK!!! VOCÊ VAI SAIR EM TURNÊ E VAI DESTRUIR O CÉREBRO DE PAGODEIROS E FUNKEIROS!!!! YO!!!! 
          
 Tudo bem, eu já era do Los Bife, mas a idéia de tocar uma bateria que não faz muito barulho era muito genial. Até porque, eu, quando ensaio, sempre tento pegar 5 minutos na bateria, ainda que tenha show no mesmo dia e seja fundamental tocar o repertório 70.000 vezes.

 Então, parti nessa brincadeira de achar o kit com guitarra, bateria e microfone no Rio de Janeiro. Após alguns dias, como diria o Orkut, "sorry, no donuts for you". O kit não só era o Santo Graal dos periféricos como também devia ser uma fortuna.
 
 Eis que surgem as pessoas que vão ao exterior no mês do seu aniversário. Com elas, a esperança de adquirir o jogo. A esperança imortal. Céus, por favor, escutem meu pedido! Não deu outra. Dia 13 de setembro, estava com uma caixa gigante parada na minha sala. E aí, meu amigo, foi correr pro abraço.

 Viciei. Fiquei 4 dias sem comer, beber ou dormir. Nem ao banheiro fui. (NOOT)

Sério, é INCRÍVEL o efeito que esse jogo tem nas pessoas. Esse jogo pode falar: "Nunca quando eu fui ligado as pessoas presentes deixaram de me jogar." Nunca! Sério! Até Mario Kart as pessoas negam! É mais ou menos assim:
  
 E  - Vamos lá em casa jogar videogame!
 X -  Ah, pode ser...eu acho que tenho médico, se não tiver...que jogos?
 E - Tenho o Mario Kart, Super Smash Brawl...
 X - Ih, acho que o médico é agora de tarde!
 E - ....Rock Band.....
 X - CARACA, ONDE É QUE VOCÊ MORA? É PRA IR PRA SUA CASA AGORA?
 
 Nesses dois meses e pouco de jogatina (quase três), eu evoluí bastante, até consigo tocar umas músicas beeem difíceis na bateria. 
 Beeem difíceis, não impossíveis. Run to the Hills está fora de questão. Isso me deprime profundamente. Ó, frustração. Minha banda com o André nunca conseguirá 5 estrelas douradas nessa música...nem no Won't Get Fooled Again....(tópico deprimente da minha existência: fracassos seguidos na mesma música).

 Mesmo com essas questões pendentes, eu não vejo como não gostar de Rock Band. É viciante e divertido. Além de envolver todos e envolver música (duh).
 

sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

De "My Blueberry Nights"



Ou, na brilhante tradução, "Um Beijo Roubado". Claro que é um filme com o Jude Law. Não poderia ser com outro ator. TINHA que ser com o Jude Law.

Bem, vamos lá: O filme é uma visão do "genial" diretor Wong Kar Wai sobre o amor, de várias maneiras, como o amor entre pai e filha, entre ex-marido e mulher. Daí, o que podemos perceber? CHATO. MUITO CHATO. Os primeiros 15 minutos, no mínimo, se ambientam num restaurante, com sobremesas variadas. Naturalmente, uma dessas "deliciosas" iguarias nada mais é do que uma "blueberry pie".  

Norah Jones (que, musicalmente, eu acho intolerável, já que meio disco dela dá uma vontade tremenda de se jogar do 9º andar  OU passar horas intermináveis bebendo água para purificar seu corpo) é Elizabeth, que terminou com o namorado e acaba passando noite conversando com o garoto de Manchester (ou Jude Law). 

Então, Beth decide sair de NY e vai para Memphis, e acaba arranjando uma profissão deveras interessantes: garçonete de uma lanchonete e garçonete de um bar. Um de dia e outro de noite. Mesmo assim, ela continua mandando cartas para Jeremy (adivinhem que é) e ele não consegue responder, não me lembro o motivo. O tédio me consumia como se eu fosse o último espectador daquele filme. E espero que eu tenho sido, de fato, o último.

Chatice vai, chatice vem, Lizzy conhece Arnie (David Strathairn), um bêbado divorciado da Sue Lynne (Rachel Weisz). Enfim, dá uma merda lá, o Arnie morre, a Sue some, todos felizes.

Nossa "querida" protagonista, então, continua sua jornada para o Oeste. Ó, o Oeste. No meio do caminho, acho que no Arkansas, surge Natalie Portman interpretando uma jogadora de poker que acaba pedindo as reservas monetárias da Norah Jones para apostar mais um pouco. Ela leva tudo, e tal, e elas juntas rumam para Las Vegas. Não me lembro dessa parte muito bem, devia estar em coma. Lembro-me da despedida delas, Natalie Portman num carro indo prum lado, Norah Jones pro outro.

Antes dos tão desejados créditos, Norah Jones VOLTA PRA NY E PARA O EXATO MESMO PONTO EM QUE COMEÇOU. Conversando com, argh, Jude Law e comendo torta. Ela dorme, ele beija ela, ela beija ele, pronto. É isso. Não, não tem mais nada. Ela sai pelos Estados Unidos, aprende meia dúzia de NADA e volta para o lugar do qual NUNCA DEVERIA TER SAÍDO.

95 minutos que nunca mais voltarão.
Quem quiser arriscar, leve uma cruz e água benta e uma virgem. Ou um controle remoto. Com pilha.

          

Da razão primeira deste blog



 Falar mal do Jude Law. Não do Jude Law como pessoa, mas sim de sua atuação que nos tortura, especialmente "My Blueberry Nights" e "Alfie, o Sedutor". Eu incluiria também "A.I", mas o Miguel simpatiza com a causa, então vamos deixar de lado.

 Dito isso,  podemos nos apresentar:
- Eduardo M., 17, 1,97cm, zeldamaníaco e um nerd. Não um neeeeeeeeeeeeeerd, mas um nerd.

-Miguel D., 18, neeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeerd. E, contrariando as leis da natureza, consegue não ser gorducho, baixinho, ou feioso. E nem usa óculos ou aparelho. Muito menos suspensórios. E não se veste de Darth Vader para a JediCon. Tá, talvez não seja tão nerd assim.

 Após esse breve intróito, dedicaremo-nos às atividades intelectuais, como falar mal do Jude Law, julgar ARBITRARIAMENTE se um filme merece ou não ser assistido ou simplesmente falar mal do Jude Law. Ou do Richard Geere. Ou do Will Ferrell. Ou de qualquer coisa que se coloque na nossa frente. Jogos, filmes, Jude Law e Jude Law. Música, também. Se bem que menos, porque eu ainda não ouvi o novo disco do Jude Law (tem algum? se tiver, aposto que não é dos melhores). 
 
 Denominamo-nos, por fim, malfeitores. E, como malfeitores, não nos comprometemos a falar nada coerente ou politicamente correto. Essa é a única garantia que podem ter de nós.

 Enfim. Se você NÃO é o Jude Law, seja bem-vindo.