sábado, 6 de dezembro de 2008

Do Rock Band

 Tudo começou com o Guitar Hero. Na verdade, tudo começou com a máquina no extinto Gameworks. Máquina essa localizada logo na boca da escada, em frente ao bar, logo depois da recepção onde você carregava seu cartão para se divertir pela tarde. Essa máquina tinha dois projetos de guitarra, com 3 botões coloridos (vermelho, verde, amarelo) cada, e uma alavanca que servia de "palheta/corda".O jogo consistia em apertar o botão na hora certa. E foi esse o primeiro contato que eu tive com um "instrumento de cordas", e esse contato alguns anos depois se tornaria num guitarrista/baixista. Eu digo "de cordas" porque eu tive aulas de bateria aos 8 anos, por uns 4 meses.

 Depois, sim, chegou o Guitar Hero. Isso, que fique claro, organizado pela minha cabeça, já que eu não vou procurar datas de lançamento, blá blá blá. A fórmula é genial: pegar uns 50 riffs famosos, colocar numa guitarrinha de 5 notas coloridas e em 4 níveis diferentes. Pronto. Sucesso na hora.

 Eu, particularmente, fiquei DESESPERADO pra comprar a guitarrinha, há uns dois anos atrás acho. Claro que não comprei. Roubei a cópia de um amigo que tinha comprado e fiquei jogando no controle. Só que quando colocavam a nota laranja, eu ficava PUTO, porque o "X" é meio longe dos "R1","R2","L1" e "L2".  Abandonei a esperança e fui jogar Shadow of Colossus, ou Winning Eleven.

 Janeiro de 2008: Eduardo (eu) descobre o lançamento do ROCK BAND. Sério, esse nome é impactante. ROCK BAND. CARA! É A SUA BANDA DE ROCK!!! VOCÊ VAI SAIR EM TURNÊ E VAI DESTRUIR O CÉREBRO DE PAGODEIROS E FUNKEIROS!!!! YO!!!! 
          
 Tudo bem, eu já era do Los Bife, mas a idéia de tocar uma bateria que não faz muito barulho era muito genial. Até porque, eu, quando ensaio, sempre tento pegar 5 minutos na bateria, ainda que tenha show no mesmo dia e seja fundamental tocar o repertório 70.000 vezes.

 Então, parti nessa brincadeira de achar o kit com guitarra, bateria e microfone no Rio de Janeiro. Após alguns dias, como diria o Orkut, "sorry, no donuts for you". O kit não só era o Santo Graal dos periféricos como também devia ser uma fortuna.
 
 Eis que surgem as pessoas que vão ao exterior no mês do seu aniversário. Com elas, a esperança de adquirir o jogo. A esperança imortal. Céus, por favor, escutem meu pedido! Não deu outra. Dia 13 de setembro, estava com uma caixa gigante parada na minha sala. E aí, meu amigo, foi correr pro abraço.

 Viciei. Fiquei 4 dias sem comer, beber ou dormir. Nem ao banheiro fui. (NOOT)

Sério, é INCRÍVEL o efeito que esse jogo tem nas pessoas. Esse jogo pode falar: "Nunca quando eu fui ligado as pessoas presentes deixaram de me jogar." Nunca! Sério! Até Mario Kart as pessoas negam! É mais ou menos assim:
  
 E  - Vamos lá em casa jogar videogame!
 X -  Ah, pode ser...eu acho que tenho médico, se não tiver...que jogos?
 E - Tenho o Mario Kart, Super Smash Brawl...
 X - Ih, acho que o médico é agora de tarde!
 E - ....Rock Band.....
 X - CARACA, ONDE É QUE VOCÊ MORA? É PRA IR PRA SUA CASA AGORA?
 
 Nesses dois meses e pouco de jogatina (quase três), eu evoluí bastante, até consigo tocar umas músicas beeem difíceis na bateria. 
 Beeem difíceis, não impossíveis. Run to the Hills está fora de questão. Isso me deprime profundamente. Ó, frustração. Minha banda com o André nunca conseguirá 5 estrelas douradas nessa música...nem no Won't Get Fooled Again....(tópico deprimente da minha existência: fracassos seguidos na mesma música).

 Mesmo com essas questões pendentes, eu não vejo como não gostar de Rock Band. É viciante e divertido. Além de envolver todos e envolver música (duh).
 

2 comentários:

Unknown disse...

Ah, claro que a gente consegue 5 estrelas! PFFFFFFFF! Até parece.

Tá, eu fico feliz com Don't Look Back in Anger.

vitória disse...

rock band deve ser muuuuuuito bom.
imagina que quando eu fui jogar guitar hero pela primeira vez, um tempo depois eu parecia possuída, xingava horrores as pessoas que passavam na frente da tela uahsauhsashauhs
outra coisa, tenho meeedo desse cara que tu mandou o vídeo o_o